Afinal, onde está o Brasil no mapa da inovação global?

A Inteligência Artificial já impulsiona setores como saúde, seguros e games — mas agora, os olhos do mundo estão voltados à sustentabilidade. Com o apoio da IA, empresas podem descarbonizar, otimizar recursos e construir modelos de negócios mais eficientes e ecológicos.
April 8, 2025

Inovação é uma das palavras mais utilizadas nos últimos anos, em todo o mundo. Mas, em termos práticos, é preciso sair do mundo das ideias, analisar o que de fato temos feito sob à alcunha desse conceito e entender: afinal, onde está o Brasil no mapa da inovação global?

De acordo com o Global Innovation Index (GII), ranking anual de países por sua capacidade e sucesso em inovação, publicado pela Universidade Cornell, INSEAD, Organização Mundial de Propriedade Intelectual, em 2024 o Brasil ocupava a 50º posição, liderando o ecossistema de inovação na América Latina e Caribe.

Em 2024, a Suíça manteve sua liderança pela 14º vez consecutiva. Em seguida temos a Suécia, Estados Unidos, Cingapura e Reino Unido. Todos esses países entregam soluções inovadoras que impactam o mundo como um todo e acredito que nosso país também é totalmente capaz de repetir tais feitos.

Felizmente, nos últimos anos, temos visto a criação e crescimento de hubs tecnológicos em diferentes regiões, com comunidades vibrantes e dedicas à não apenas consumir inovação, mas por produzi-la, com foco na solução de problemas reais da sociedade.

Destaco que a força do nosso país está justamente em nossa capacidade de resiliência e adaptabilidade, transformando nosso ecossistema em inspiração para diversas outras economias emergentes. Além disso, nossa diversidade cultural e profissionais apaixonados por novas tecnologias, fazem com que as soluções criadas aqui sejam ricas e diversas, seja por meio de IA, fintechs, heath techs, agrotechs ou qualquer outro segmento onde exista uma economia pujante.

É claro que nem tudo são flores e ainda existem gargalos que precisam ser sanados. Questões como nosso sistema regulatório e tributário, investimentos em educação e ciência e diferenças entre os setores privados e públicos ainda geram barreiras com as quais temos que lidar para continuar crescendo.

Ainda assim, mesmo com os desafios estruturais presentes, o potencial criativo e adaptativo do brasileiro segue como um diferencial competitivo e singular em todo o mundo.

*Bruno Padredi

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